quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Faz tempo

que náo escrevo aqui, né?
Mas isso é só um teste.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

As pessoas são estranhas

Enquete de mesa de bar: O que te atrai a primeira vista em alguem do sexo oposto? (pergunta feita a 4 mulheres e 3 homens)

Mulheres:
Braço quebrado
Meia preta
Sorriso perfeito
Filho no colo
Aliança
Cabelo grisalho

Homens:
Rabo de cavalo
Peitão
Cabelo (por favor, que ela tenha cabelo)

Conselho #1

Não se apaixone por alguém que já ama outra pessoa. (ou pelo menos tente)

Vamos lá...

Aí vai a minha wish list anual de presentes de aniversário. Esse ano estou mais ambiciosa:

- macbook
- iphone
- tv de led
- um apartamento pra alugar perto do metrô Vila Madalena ou Consolação
- todos os meus amigos no meu aniversário
- bombons
- um namorado - sério (wow! quem diria, né? esse é o maís difícil até agora, hein!)
- um monte de clientes novos pra eu poder trabalhar bastante nos finais de semana (é sério!)
- um show do Trash Pour 4 no dia 23
- uma joia
- receber flores
- uma viagem para Oviedo
- inspiração e paciência

sábado, 18 de julho de 2009

Bem que você disse...

"Quando vc é experiente é mais avassalador ainda -- vc sabe a força do furacão."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

INSTITUTO INHOTIM

O Instituto Inhotim, é um complexo museológico focado na arte contemporânea localizado no distrito de Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Inhotim é composto por sete pavilhões distribuídos em um parque ambiental e une cultura e meio-ambiente em um mesmo espaço. Fundado em 2004 pelo empresário Bernardo Paz, o Instituto Inhotim possui uma das mais importantes coleções de arte do mundo, com um acervo de mais de 450 obras de artistas contemporâneos. Além do acervo artístico, Inhotim possui uma extensa coleção botânica de espécies tropicais raras, em uma área de 45 ha de jardins – parte deles criada pelo paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. O Instituto Inhotim tem como principais objetivos disseminar o acesso à arte e incentivar atividades e projetos na área sociocultura e ambiental.
Veja o Inhotim Impressionante:

terça-feira, 14 de julho de 2009

Burrice

"Chamo de burrice o seguinte: a falta de humildade, de amor ao próximo e de uma noção clara da morte. Pessoas que não vêem o mistério que as cerca, o que é realmente de uma cegueira implacável." Domingos de Oliveira

Mais um do Domingos

Fui ao Flip e fiquei encantado. O festival foi pensado e é supervisionado por uma senhora linda, creio que inglesa, Liz Calder, um encanto de articulação e amor pela arte. Sei que isso não se diz, mas não parece coisa de brasileiro. Organizado, limpo, luxuoso, sem nenhuma pompa, enfim, um prazer estar lá entre aquela gente inteligente toda.

A razão da minha ida era participar de uma mesa de debate sobre o assunto “separações”. Escrevi um resumo das minhas idéias a respeito, afinal sou um especialista do assunto. Há quem diga que foi ótimo. De modo que transcrevo aqui para quem não foi lá:   

Há pessoas que sofrem com separações, outras, muito mais raras, se alegram com isso. Realmente uma separação é sempre um alívio. E alguns logo encontram a “solidão magnífica”, conforme chamou Freud. Mas não sou esse tipo de pessoa e para os homens comuns, separação dói muito.  

O assunto não me é estranho porque já fiz um filme sobre ele e também porque tive cinco casamentos e cinco separações.

No entanto não tenho nada a dizer sobre o assunto. Há coisas assim, quanto mais se vive ou mais se pensa, mas obscuras ficam.  

Na primeira separação, tinha uns vinte e poucos anos. O nome dela era Eliana. Me desarticulei tanto que não podia sair na rua, achando que os edifícios cairiam sobre mim. Lembro também que foi nessa época que descobri a psicanálise, e logo depois o álcool. Na boemia, no tempo sem tempo da boemia, procurava aflitamente o Amor. Quebrei minha mão dando um soco na parede e fui à sessão de psicanálise tocar uma flauta de plástico que alguém me deu, com a mão engessada. Quero dizer que sofri muito.  

Na minha segunda separação sofri muito. Tinha três namoradas ao mesmo tempo, e brochava com as três. O nome dela era Leila. Em vez de tocar a flauta, fiz um filme, “Todas as Mulheres do Mundo”. Ninguém duvide disso: Períodos de separação são em geral altamente produtivos.  

Minha terceira separação, Nazareth, eu tinha quarenta e poucos, sofri muito e não teve graça nenhuma. Eu estava sem dinheiro e vivia minha vida nos corredores dos bancos adiando promissórias, parcelando dividas, movido por anfetaminas. Naquela época eram vendidas como remédio para emagrecer.  

Meu quarto casamento, Lenita, durou dez anos e tive uma filha. Maria Mariana. Na quarta separação tinha quase cinqüenta, tive poucas namoradas, poucas porém boas. 

Até que há vinte e oito anos atrás, casei com Priscilla, adorável criatura que me acompanha até hoje. E lá pelo oitavo ou décimo ano de casamento, passamos um ano separados. Se eu tinha desarticulado na primeira, nessa ultima desagreguei, quero dizer, sofri muito. Mas sempre produtivamente. Essa experiência resultou num filme, “Separações”.  

Se eu cito esses dados biográficos nesta palestra, é apenas para tentar perceber o que há de comum entre essas cinco malditas porém necessárias passagens. Na verdade quase pode ser dito que todo homem solteiro quer casar assim como todo casado quer ficar solteiro. Não conheço nenhum casal decente que não nutra um sólido desejo de separação. Faz parte de um bom casamento, creio. Afinal, o amor tira a liberdade, sem duvida. O que é inadmissível. E a solidão muita vezes é desagradabilíssima e vazia. Enfim assim vamos todos, amando e desamando, carneirinhos a espera do corte.  

A pergunta que faço hoje em dia a respeito do assunto é sobre a possibilidade de amar, casar e separar sem sofrer. Muito me perguntei sobre o mistério da dor do amor. Para tentar entender a dor do amor existem três indagações sobre o amor, ele mesmo.  

Primeiro. Porque o amor (a paixão) acaba? Infinita enquanto dura, mas não dura. É por esquecimento de si mesmo? Porque sendo explosão, com tempo se atenua? Porque, tendo dado ao amante sua chance de eternizar-se, não tem mais nada a fazer ali? 

A segunda indagação vai mais direto ao ponto: Porque dói tanto quando o amor acaba? Porque é tão triste? Porque é inaceitável? Nenhum raciocínio ou vivência autorizou a crença de sua perenidade? Porque afinal nos dilaceramos? Ah, a dor do amor. É mais que uma angústia. É uma febre, uma desidratação. Poucas coisas são tão tristes quanto o fim de um grande amor. Talvez nem o fim da vida seja tão triste. E o que dói? Onde dói? Dói por não ser mais o que era. Dói por tudo que poderia ser, se ainda fosse, mas não será jamais. Dói a perda da paixão, única moeda cósmica que temos a nossa disposição. Porém, acalmemos. Deve haver um motivo objetivo para tanta dor. Examinemos metodicamente uma a uma as perdas.  

O que se perde quando é perdido um amor? Talvez a moeda cósmica? Não, não deve ser isso. Todos os homens sofrem separações e nem todos se importam com o cosmos.  

A perda do objeto sexual? Também não deve ser isso. Há muitas Marias para cada João.  

Qualquer coisa ligada a ciúme de terceiros? Mas há separações que não envolvem terceiros, nem por isso deixam de ser sofridas.  

Tão pouco são razoáveis as explicações psicológicas, quebra da fantasia, falência de um investimento sentimental ou qualquer coisa desse tipo. Mas também não é isso. Homens maduros, estudiosos, que certamente ultrapassaram esse tipo de acontecimento psicológico também sofrem como cães envenenados.  

Aprofundemos essa espiral.  

Talvez o horror da solidão quando convivemos muito com a pessoa amada, perdemos totalmente a noção de como somos sós no mundo. Nossa íntima alegria ou dor é compartilhada, ganhamos um ouvinte interessado e perder isso, convenhamos, é perder muito.  

Talvez o medo da liberdade, citando Dostoievski, meu caro companheiro desde a adolescência, “Não há nada que o homem deseje mais do que a liberdade, nem nada que lhe seja tão doloroso”.  

Na terceira indagação sobre o amor pergunto se ele é necessário. Na pesquisa da verdade todas as hipóteses devem ser levantadas, mesmo as deselegantes. Existirá mesmo um grande homem só? Não será um homem um animal ou dois? Como intuía os antigos gregos, um ser cuja biológica natureza verdadeira é ser parte de uma unidade maior, chamada casal. Se a função da hipótese é responder paradoxos, esta é a meritosa, posto que pelo menos explica a dor do amor. Dói porque falta uma parte, tanto quanto doeria se nos arrancassem um braço ou um olho.  

Quando escrevi o roteiro do filme “Separações” eu tinha farto material a respeito. Tanto retirado da minha vivência quanto daquela dos amigos, mas não conseguia fechar a história. Somente pude fazê-lo quando lembrei da Kubler Roth e de suas fases pelas quais obrigatoriamente passa um doente terminal. Quando reparei que elas podiam coincidir com as fases do meu herói ridículo num período de separação, o roteiro ficou resolvido. Somente é possível comparar a separação de dois amantes com a morte de um homem. No filme minha ordem é: a Negação (“Não! Não pode ser! É mentira, ela vai voltar. Foi uma briguinha à tôa.”), a Negociação (“Se ela voltar para mim eu paro de fumar, subo os degraus da Penha, nunca mais vou ser galinha”), a Revolta (“Quero te matar, sua puta!”) e a Aceitação, que é quando se arranja outra namorada. Ou então a mulher volta. Observe que tomei certas liberdades com a Kubler Roth. Inverto a ordem, que é: a Negação, a Revolta, a Negociação, a Depressão e a Aceitação. E dou por subentendida a fase da depressão.  

Bem, espero que quem não viu possa ver o filme. É muito engraçado ver aquele homem arrastando-se pelo chão, pagando todos os micos possíveis para recuperar a mulher amada.  

Hoje tenho 72 anos, continuo querendo me separar da Priscilla, e ela de mim naturalmente, posto que somos normais e tenho a impressão que poderíamos fazer isso alegremente sem nenhum ciúme e nenhuma dor. Tenho essa exata impressão e com a mesma convicção que não acredito absolutamente nela. Morro de medo de me separar da Priscilla. Creio, concluindo, que é uma questão genética. Há homens que nasceram para viver sozinhos, e certamente não sou um deles. A verdadeira arte de viver talvez seja tentar ser aquilo que você é. O que evidentemente é muito difícil.

 Me aguardem no meu próximo filme, é uma espécie de continuação de Separações. Acompanhando o casal, até digamos assim, o fim. Titulo: “Inseparáveis”.


http://bravonline.abril.com.br/blog/domingosoliveira/

The year the media died

É...

Deve ser a fase maníaca...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Inferno astral

Se alguém um dia novamente me falar que 30 dias antes do dia do aniversário começa o inferno astral de uma pessoa eu não poderei fazer nada além de gargalhar.
Tá um frio do caramba em São Paulo e eu vou passar meu aniversário bronzeada. E isso é só o começo. Rá!
Semana que vem vai ter que ter champagne pra comemorar.

Contagem regressiva

Faltam 10 dias pro meu aniversário, no Filial.

Faltam 37 dias pro lançamento do CD novo do Trash Pour 4.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ainda sobre o mesmo assunto

Segundo o Gregòire Bouillier, autor do “O Convidado Surpresa”, todo mundo tem o direito primordial de amar alguém e de deixar de amar. Mas e quanto ao direito que quem é abandonado tem de sofrer? Essa pessoa precisa aceitar a decisão do outro passivamente ou pode insistir em continuar, e lutar, e tentar reaver o amor perdido? E, caso compreenda a posição do parceiro, deve sofrer em silêncio ou pode proclamar seu estado aos quatro ventos?
Sophie transformou em arte e tornou público o e-mail que recebeu declarando o fim de seu relacionamento. Gregòire pediu (em público, na Flip) que ela se desculpasse. Mas se essa foi a forma que ela encontrou para dar escape ao sofrimento causado por ele, porque deveria pedir perdão? A obra foi encarada como uma vingança, mas pode ter sido o único meio encontrado por ela para aliviar a dor da perda.
O próprio Gregòire diz em seu livro que um escritor escreve para levar os fatos à luz, para tentar compreendê-los (ou algo do tipo). Se dar o e-mail para uma maritaca engolir foi o jeito que Sophie encontrou para iluminar e assimilar o que aconteceu, porque recriminá-la?
A gente não escolhe quem ama e não escolhe quando deixar de amar. Mas também não escolhe sofrer e quando deixar o sofrimento de lado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mais uma


Só porque amanhã tem show



segunda-feira, 6 de julho de 2009

E isso também é muito bom

Mostra toda a sensibilidade de uma pessoa



Amanhã tem show deles, no The Wall, no Bixiga.

Fiquei com vontade decolocar essa música


Waitin',
watchin' the clock,
it's four o'clock,
it's got to stop,
tell him - take no more,
she practices her speech,
as he opens the door,
she rolls over,
pretends to sleep as he looks her over.
She lies and says she's in love with him.
Can't find a better man.
She dreams in color, she dreams in red.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Ohh...
Talkin' to herself,
there's no one else who needs to know,
she tells herself,
Ohh...
Memories black,
when she was bold, 
and strong,
and waiting,
for the world to come along,
swears she knew it,
now she swears it’s gone.
She lies and says she's in love with him.
Can't find a better man.
She dreams in color, she dreams in red.
Can't find a better man.
She lies and says she still loves him.
Can't find a better man.
She dreams in color, she dreams in red.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Yeah...
She loved him, yeah...
She don't want to leave this way.
She feeds him, yeah...
That's why she'll be back again.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better man.
Can't find a better...man...

Eu preciso falar menos

Hoje tive um jantar com as amigas. A ideia era colocar a conversa em dia e todo mundo contar as novidades. Mas no final eu percebi que falei tanto e não fiquei sabendo de quase nada. Não deixei ninguém falar. Acho que preciso ouvir mais e falar menos... É que às vezes eu me empolgo... 

O Convidado Surpresa

"...afinal ela ainda estava desolada e queria que eu a perdoasse e era necessário qu eu compreendesse, era importante para ela e eu compreendia, sempre compreendi tudo, e perdoava, pois nos meus sonhos eu era nobre e magnânimo e não havia muito a dizer nem a fazer."

"Havia muito tempo, porém, eu acreditava ter me recuperado, e quando comprava pão numa padaria não pensava mais sistematicamente nela e muitas outras razões também me faziam crer que eu havia superado, e dado a volta por cima, como se diz, e mesmo voltado à tona como todos quase sempre conseguem, ainda que ao preço de uma irremediável modificação do seu ser e de uma desastrosa trasnformação de si perceptível no canto da boca, nos ombros ou nos cabelos, com mais força no fundo dos olhos, no andar ouno jeito de rir e falar e se comportar em geral e basta olhar ao redor para perceber."

"...e certamente há coisas milagrosas entre os seres que se amaram e eu exultava por dentro, tudo estremecia em mim, e o telefonema dela que me parecera a última das monstruosidades de repente ganhava sentido, o primeiro e o mais assombroso que existe, e há sempre um ponto por onde a realidade nos salva dela própria."

"E então compreendi por que sempre se embrulham os presentes em nossa sociedade: não para produzir o efeito surpresa mas para dissimular que se trata de uma mentira, e essa certeza inevitavelmente nos atravessa o espírito quando recebemos um presente, sim, o abrimos e numa fração de segundos pressentimos a fraude e somos tomados pelo desgosto e a tristeza e procuramos logo sorrir e agradecer para enterrar no mais fundo do nosso ser o dissabor de nunca nos oferecerem nada de inesperado na vida e essa alegria sempre frustrada continua sendo para nós mesmos incompreensível."

"Não compreendi muito bem como a conversa foi parar na descrição do aparelho de discriminação de Lashley, e eu não sabia do que se tratava e ela explicou que pegavam ratos e os condicionavam para se alimentarem numa tina verde ao passo que recebiam um choque elétrico se comessem numa tina vermelha, e os ratos ficavam neuróticos e até aí tudo bem e eu estava de acordo; mas depois tiravam a tina verde e os ratos ficavam apenas com a tina vermelha para se alimentar sabendo que ao se aproximar dela levariam um choque e imagine o conflito, ela me disse com os olhos brilhantes; eu podia imaginar muito bem e os ratos finalmente enlouqueciam: punham-se a girar no próprio eixo durante horas ou tornavam-se violentos e agressivos sem razão aparente ou se batiam contra o vidro até se machucar e ao cabo de alguns dias a maioria acabava não se mexendo mais e permanecia imóvel e prostrada e obnubilada e era possível então fazê-los adotar qualquer pose, mesmo as mais extravagantes e as mais desconfortáveis, sem que esboçassem a menor reação, e esvaziei num trago o resto daminha taça de champagne e disse a ela que na minha opinião já fazia tempo que haviam tirado a tina verde de muitos de nós e talvez até de todos, bastava olhar ao redor as poses inverossímeis e obnubiladas em toda parte e o tempo todo..."

"...e nem uma única vez ela veio na minha direção com a intenção de evocar o passado e muito menos de me pedir perdão quando para mim isso teria bastado, sim, perdão simplesmente, mesmo sem evocar o passado eu teria compreendido, só perdão, tomando talvez minha mão por um breve instante e apertando-a, sim, eu teria me contentado com um simples aperto dos seus dedos e não pedia mais; mas não, a atitude dela permaneceu a mesma e não passava pela nossa história e talvez ela não tivesse encontrado coragem ou o momento ou a vontade ou sei lá o que e isso agora não tinha mais nenhuma importância, era tarde demais e a festa estava no fim."

Gregòire Bouillier

domingo, 5 de julho de 2009

Porque o importante é ser tranquilo e otimista

Orgulhosa

De mim mesma. Acabei de abrir o computador pra consertar o cooler, relembrando os velhos tempos de colégio técnico, quando eu ficav criando historinha com personagens que eram bonequinhos feitos de resistores e capacitores. Mas deu certo.

sábado, 4 de julho de 2009

Em Paraty

Assisti à mesa com Sophie Calle e Gregòire Boullier, que foi bem divertida. Não conegui comprar para a tenda dos autores, estava muito concorrida, mas fui na tenda do telão.
Quando estava na fila, vi os dois chegando. Ela de vermelho e ele de azul, super apressados, como o diabo que foge da cruz. E entraram direto. Eu dei as costas e fingi que não vi.
Fico imaginando o que falaria pra ele se nos cruzássemos. Uma opção seria: "Some da minha frente, te odeio e não quero te ver nunca mais". A outra seria agir civilizadamente, segurando o coração disparado e disfarçando a mão trêmula, e cumprimentar com educação, fazer algum comentário sobre as discussões e me comportar simuladamente de forma natural, como se nada tivesse acontecido. Afinal, como diz o Augusto, é todo mundo adulto. E como Gregòire disse hoje, todo mundo tem o direito primordial de amar alguém e de deixar de amar, de romper um relacionamento.
Vamos ver o que acontece.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Revolução do sofá

Isso apareceu há alguns dias no twitter, mas é muito bom então resolvi colocar aqui.

http://img22.imageshack.us/img22/8003/forasarney.jpg

Cortesã

"Cruza as pernas bem na minha frente com essa falsa cara de inocente, me come com os olhos mas finge que não quer, o rosto é de menina mas o corpo é de mulher"

A banda que eu adoro com MySpace novo: http://www.myspace.com/sacoderatos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pergunte ao pó

Ontem terminei de ler Pergunte ao pó, do Fante. Para minha decepção (afinal a esperança é a última que morre), o livro confirmou o que eu escrevi em um dos posts anteriores: os grandes amores dificilmente têm um final feliz. A história termina com loucura, desespero e morte. Pobre Camilla.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Me sigam

no twitter: vivsvianna
:)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os Bibliólicos Anônimos

Texto muito bom do Paulo Roberto Pires, aqui.
Agora eu sei porque fiquei tão desesperada na semana passada quando vi que tinha esquecido meu livro em casa.

E a vida segue

É verdade, eu ando triste mesmo. Mas esse negócio de ficar em casa fechada no quarto escuro chorando no travesseiro não tem nada a ver comigo. Não vou perder meu precioso tempo fazendo isso. E ainda bem que penso assim. Caso contrário poderia ter me privado de um domingo delicioso, cheio de momentos especiais. Acho que o segredo é me cercar de boas companhias, como fiz ontem.
Pra começar, fui comer na Bella Paulista com um amigo que não via há tempos, mas que mora no meu coração. Ele é aquela pessoa que a gente tem que procurar quando quer ouvir umas verdades que não tem coragem de encarar. E isso é ótimo!
Depois, saí literalmente correndo pela Paulista, pra encontrar outro cara que eu amo no Reserva Cultural e assistir a um filme do Festival de Terror. Chamava “O Proprietário” e era uma história de suspense bizarra de uma atriz lésbica que alugava um loft vigiado por câmeras pelo seu vizinho. Quando a menina dormia o cara soltava um gás pela tomada do apartamento para deixá-la inconsciente e a estuprava. No fim, ela engravida do cara, acha que o filho é de deus, porque ela não transava com homens, e acaba enlouquecendo e matando a namorada. Divertido!
Saindo do cinema, como ainda era cedo, pensamos: “O que fazer agora?” E imediatamente veio a resposta: “Tomar um chope no lugar de sempre”. Mas ligamos pra um casal de amigos e fomos para o apartamento deles tomar um vinho. Passamos no Pão de Açúcar da Teodoro e compramos um malbec Finca La Linda, que eu adoro! O programa caseiro foi muito gostoso. Agradeço ao Zé e à Simone por nos receberem na noite super agradável de domingo. A conversa estava ótima e a música também. Às vezes ficar em casa pode ser mais divertido do que qualquer bar movimentado.
Saindo de lá, como era de se esperar, acabamos no Filial pra tomar a saideira e comer coxinha (tá, não como fritura mas abri uma exceção, afinal ninguém é de ferro e a coxinha do Filial é muito boa!).
Terminei o final de semana com as boas energias recarregadas para encarar a semana, que promete ser bem diferente das últimas. Delicious!

Twitter

Eu estou viciada no Twitter. Tenho minha conta desde meados do ano passado, mas nunca tinha me interessado muito pelo negócio. Foi a @nataliafava que me animou participar mais. Agora, comecei a acompanhar e não consigo mais parar. Sigo desde celebridades, como Vitor Fasano, Priscila Fantin, Luciano Huck, Helio de La Peña, Leo Jaime e Rubens Barrichello, até escritores, jornalistas e políticos, como Xico Sá, Paulo Roberto Pires, Millor Fernandes, Marcelo Tas e José Serra, passando por revistas e sites, como Folha, G1, Veja e Trip, e pelos populares da rede, como a Twittess e o Cardoso. Ah, e claro, meus amigos!
É impressionante como esse negócio que só te deixa postar frases de até 140 caracteres consegue aproximar e mobilizar as pessoas, facilitando a comunicação instantânea, o compartilhamento e a disseminação de informações.
Na semana passada vi que estava rolando a campanha #forasarney que tomou uma proporção enorme com uma rapidez incrível. O #forasarney foi o assunto mais popular entre os twitteiros brasileiros no dia 26, batendo até mesmo os comentários sobre a morte de MJ, e atingindo 10839 ocorrências nos últimos 30 dias, segundo as estatísticas do site
blablabra. O movimento, incentivado por uma das personalidades nacionais mais seguidas e mais ativas no twitter, Marcelo Tas, acabou estimulando iniciativas no mundo real, com a reunião de pessoas em manifestações em São Luis, Belo Horizonte e Brasília (saiba mais no Blog do Tas). Outra campanha que ganhou milhares de adeptos foi a do avatar verde, em solidariedade aos protestos nas ruas do Irã (o verde é a cor de campanha de Mir-Hossein Mousavi, candidato derrotado nas eleições).
Eu estou achando isso lindo! É a internet aproximando as pessoas, principalmente os jovens, da consciência política. Eu mesma assumo que ando alienada. Já fui melhor informada mas ando displicente. E pessoas como o Tas, que colocam assuntos relevantes em pauta, acabam chamando nossa atenção para o que acontece no mundo e no Brasil e nos fazem procurar mais informações.
E parece que, além dos usuários comuns, das celebridades e dos formadores de opinião, os políticos também estão percebendo o poder da interação por meio da internet, seguindo o exemplo de Obama. Serra já criou seu twitter, onde além de postar sobre política, fala de música e preferências pessoais. Parece que Lula também vai lançar seu blog em julho, onde pretende conversar com os jovens usando uma linguagem mais informal. Acho ótimo! Esse contato aparentemente mais pessoal e direto aproxima as pessoas e facilita a troca de informação e o debate de ideias.
Agora eu quero um Iphone pra poder acessar o twitter na fila do banco, na hora do almoço e no banheiro. Por falar nisso, deixa eu ir lá atualizar pra ver se tem postagem nova.
Ah, se quiser me seguir, eu sou vivsvianna.

domingo, 28 de junho de 2009

Meu amor

Eu te amo! E mesmo assim isso me faz muito feliz!

Sorte nossa que hoje eu tô super animada! (Mesmo com o 2546o. bolo de ontem. Mas o importante é ser tranquila e otimista, né!?)


Vou tomar um café, assistir um filme de terror e semana que vem vou ler uns livros na praia. Eba!

Tá chegando

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Bom estar sozinha em casa!

Acho que eu nasci pra ficar sozinha mesmo. E gosto. Eu era a menina que ficava sentada sozinha na hora do recreio. Até hoje sou assim. Almoço sozinha sempre (aproveito pra ler, pra organizar meus pensamentos - ou desorganizá-los mais ainda - e, muitas vezes, economizo a minha paciéncia). Não sei se aprendi ou se sou assim mesmo. As pessoas acham estranho quando digo que gosto de sair sozinha, e saio. Adoro ir sozinha ao cinema. Vou sozinha a bares e a festas. Acho engraçado quando falo que é mesa pra um e o garçom mesmo assim traz dois copos. Ou quando vejo as pessoas olhando com cara de "coitada, não tem amigos" ou "coitada, levou um bolo". 
Às vezes dá até pra conhecer gente interessante. Na semana passada conheci gente assim na Mercearia e no Filial. Sujeitos bacanas. Tem gente que pensa que se uma moça está sozinha em um bar é porque está disponível, mas acho que na maioria das vezes, logo de cara, isso assusta. É que gente que não depende de ninguém pra fazer alguma coisa deve ser estranha mesmo.
Só sei que eu adoro estar aqui no silêncio, sabendo que não tem ninguém no quarto ao lado. Claro que a companhia de alguns amigos (que dá pra contar nos dedos) seria boa. E eu adoro sair com meus amigos e conversar (novamente, dá pra contar nos dedos). Mas já me convenci de que, como disse o Kevin do filme Esqueceram de Mim, "quando eu crescer eu vou morar sozinha".

E valerá, tenha certeza, por toda a vida...

Apenas o fim


Já me falaram que eu sou só uma menininha que não sabe o que é amar. Mas quem disse que a gente precisa saber o amor? Amor a gente só sente, não sabe. Paixão eu já sabia há algum tempo o que é. Gosto de estar apaixonada e já sofri com paixões que chegaram ao fim. Sempre que isso acontecia, sentia uma tristeza muito grande, mas sabia que uma hora passaria, porque faz parte da vida. Na verdade, acho que isso é a vida. Isso é que nos faz saber que estamos vivos, o sentir.
Mas amor não é assim. Amor de verdade dura. Talvez, como você já me falou, poucas pessoas tenham o privilégio de conhecer durante a vida esse sentimento. E isso, apesar de poder ser considerado algo bom, um privilégio, causa uma dor ainda maior e mais profunda. Porque não vai passar. Talvez esse sentimento esteja mesmo fadado a ter um final infeliz, como nas grandes histórias de amor que já foram contadas pela humanidade, que sempre acabam em morte, desespero e loucura. 
Fico tentando me convencer de que essa interrupção seja boa pois, como Kurt Cobain, paramos no auge, em um momento em que pudemos ter a vivência apenas de coisas boas, por mais que o depois possa ser tão sofrido. Não tivemos que ir ao supermercado comprar cândida, por exemplo (apesar de eu achar que seria uma delícia ir comprar cândida no mercado com você). 
Talvez esteja certa a personagem do filme que eu vi hoje, que diz que o amor é como pizza: a gente pede pelo telefone, fica na expectativa da entrega e quando ela chega a gente se empantura até não aguentar mais e depois fica largado no sofá da sala assistindo televisão. Mas eu ainda fico tentando entender porque duas pessoas que se amam, se o sentimento é realmente sincero, não podem ficar juntas e vivê-lo até o fim. 
Entendo, não consigo aceitar, mas respeito. Você sabe. Talvez esse respeito venha justamente do amor. O Domingos de Oliveira diz no Separações que amar é querer o bem do outro, Depois, quando ele está sofrendo, renega esse pensamento e diz que o amor é uma selvageria. Eu prefiro acreditar na primeira ideia, por mais que isso vá contra o que sempre me guiou, que é concretizar o que desejo. Talvez devesse insistir, tentar, não desistir. Talvez fosse realmente inutil, mas pelo menos não me arrependeria de não ter tentado. Mas eu te amo e prefiro fazer o que você quer. E isso não me inclui agora.
Então só me resta sentar na escada e te ver de costas indo embora. Roubando as palavras do Tom, personagem do filme, você vai estar presente em tudo o que eu fizer na minha vida, sempre.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Estou apaixonada...

por uma palavra: desfaçatez.
Gostosa de falar, de ouvir, de escrever e de ler.

Alguma semelhança?

domingo, 14 de junho de 2009

É...

Acho que já falei que se eu não fosse eu, queria ser o Lou Reed. Ele é uma das duas pessoas famosas que eu queria muito conhecer. A outra é a Vivienne Westwood, que eu conheci no ano passado.

E hoje

Tô adorando essas coisinhas que preenchem o tempo

http://twitter.com
http://blip.fm/home
http://www.facebook.com

http://delicious.com
http://www.polyvore.com

Principalmente o Blip. Só não me dei muito bem com o Facebook ainda.

sábado, 13 de junho de 2009

Hoje





Santo Antônio

Que a próxima pessoa que eu encontrar não me faça elogios, não me ache tão inteligente, nem tão bonita, nem tão sensível, nem tão legal, nem tão especiall e que não me peça opinião sobre seu trabalho e nem conselhos sobre a sua vida pessoal. Mas que queira ficar comigo, de verdade.

Bem, é isso

Nos filmes, quando um casal se reencontra, depois de um tempo separados, os dois estão com os cabelos diferentes. Mas eu não quero mais escrever sobre a mesma coisa sempre.
E eu que nunca imaginei que fosse capaz de enlouquecer uma pessoa...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

E hoje

O melhor dos cinco:


E na Seção da Tarde:

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ainda hoje

"Ele sabia que o amor doia ao princípio, tinha medo de quando deixasse de doer e ficasse igual a outra coisa qualquer. Por isso, disse-lhe logo à partida, não acreditava naquele amor que aparece pronto, arco-íris inesperado no fim de uma curva qualquer. 'O amor contrói-se', dizia ele, eficiente artista plástico. ' O encantamento vem da construção.' Ela tinha vontade de lhe dizer que é precisamente ao contrário, dessa insônia iluminada da alma a que se chama inspiração é que nasce a ideia, e depois a construção."

"Às vezes a rebelião consiste em deixarmo-nos ir com a maré, prescindindo da raiva, da luta, da tristeza, da alegria. O desprendimento, creio que essa é a grande revolução, o segredo futuro da intimidade que ainda mal tacteamos e que foi a secreta epopeia do século XX."

"'Todas as paixões são histórias de mortos, suicídios metafóricos', dizes-me tu, tantas vezes. 'Devíamos aproveitá-las como cursos de preparação para a morte, aulas de desprendimento'. Mas em cada abandono, em cada desilusão, em vez de desprendimento aprendemos o cinismo. Os namorados antigos aparecem para nos dizer, num ronco de motoenferrujada: 'Tornaste-te amarga, não eras assim. Tu não eras assim.' Antes nos dissessem, com clareza: 'Envelheces-te.' Para onde vão os primeiros beijos, os filhos sonhados pelos namorados efêmeros, o amor demasiado aflito para viver? Para o armazém das almas, lugar inútil que nos protege da utilidade da vida. Protege-nos dos seres reciclados que labutam na 'construção' de 'relações adultas' forjadas por 'interesses comuns', visando a 'estabilidade' e o 'progresso'. Quando são capazes de, sem que a mão lhes trema, isolar a paixão (tida por violenta e, portanto, passageira) do amor (tido por pacato e de confiança) as pessoas sentem-se criaturas maduras."

Carta a uma amiga, Inês Pedrosa

Hoje



Quero agora! (Fashion Rio)

1 - Camiseta, hot pant e (principalmente) blazer Maria Bonita Extra
2 - Camisa e calça largona Apoena
3 - Blazer de peixe Victor Dzenk

4 - Calça e blusa largadonas Totem
5 - Blazer, shortinho e blusa Apoena, com composição de estampas na mesma cor
6 - Vestido Cavendish com a cintura marcada, pra quando precisar parecer séria
7 - Blazer e calça Mara Mac
8 - Pra usar com a blusa Cantão
9 - ou com o maiô Lenny
10 - que também ficaria legal com a saia Graça Otoni
11 - Vestido mega fofo Maria Bonita Extra
12 - E macaquinho fofo da mesma marca
12 - Vestido Totem com estampa de cortina antiga
13 - Saia de cintura alta Redley
14 - Macacão soltinho Mara Mac, chique e confortável
15 - Calça e blusa Sta. Ephigenia (adorei a combinação de cores e os paetês)
16 - Blusa linda Sta. Ephigenia (gosto da calça também)
17 - Maio Totem
18 - E o look Walter Rodrigues, superchique

Meus preferidos do Fashion Rio

Walter Rodrigues
Victor Dzenk

Totem

TNG

Tessuti

Têca

Sta. Ephigenia

Salinas

Redley

Printing

Melk Z-Da

Maria Bonita Extra

Mara Mac

Luiza Bonadiman

Lenny

Graça Otoni

Espaço Fashion

Coven

Claudia Simões

Cavendish

Carlos Tufvesson


Cantão
Ausländer
ApoenaAlessa
Aquastudio