sábado, 31 de janeiro de 2009

E eu fiquei tentando convencê-la

- Vê se pára com essa auto-cobrança besta... Pra que ficar com peso na consciência? Se o homem da sua vida é o homem da vida de outra mulher, você também pode ser a mulher da vida de outro homem. Esquece, relaxa e aproveita.

- E você acha que é fácil assim?

E mais uma que ganhei...

Mais uma de amor...



Tous les visages de l'amour

by Charles Aznavour

Toi, par tes mille et un attraits
Je ne sais jamais qui tu es
Tu changes si souvent de visage et d'aspect
Toi quelque soit ton âge et ton nom
Tu es un ange ou le démon
Quand pour moi tu prends tour à tour
Tous les visages de l'amour

Toi, si Dieu ne t'avait modelé
Il m'aurait fallu te créer
Pour donner à ma vie sa raison d'exister
Toi qui est ma joie et mon tourment
Tantôt femme et tantôt enfant
Tu offres à mon cœur chaque jour
Tous les visages de l'amour

Moi, je suis le feu qui grandit ou qui meure
Je suis le vent qui rugit ou qui pleure
Je suis la force ou la faiblesse
Moi, je pourrais défier le ciel et l'enfer
Je pourrais dompter la terre et la mer
Et réinventer la jeunesse

Toi, viens fais moi ce que tu veux
Un homme heureux ou malheureux
Un mot de toi je suis poussière ou je suis Dieu
Toi, sois mon espoir, sois mon destin
J'ai si peur de mes lendemains
Montre à mon âme sans secours
Tous les visages de l'amour
Toi ! tous les visages de l'amour

E uma do Tim Burton

Voodoo Girl

Her skin is white cloth,
And she's all sewn apart
And she has many colored pins
Sticking out of her heart.

She has a beautiful set
Of hypno-disk eyes,
The ones that she uses
To hypnotize guys.



She has many different zombies
Who are deeply in her trance.
She even has a zombie
Who was originally from France.

But she knows she has curse on her
A curse she cannot win.
For if someone gets
Too close to her,

The pins stick farther in.


Do livro O triste Fim do Pequeno Menino Ostra

Precisei fazer isso

Peguei esse post do blog do meu apaixonante amigo Cacalo. Como ele escreveu lá, não está aberto a comentários, por isso não vou comentar, só copiar. Espero que ele não fique bravo, mas não resisiti.

"Vocês cometeram o maior dos crimes contra si mesmos,

COMETERAM CRIMES CONTRA O AMOR, NO SÉCULO 21,

ISSO EU NÃO SEI SE TEM PERDÃO, NÃO TEM DESCULPA,

SÓ CULPA, ESSA COISA ANTIGA, TUDO EM NOME DE UM

FALSO PUDOR, NEM DÁ PARA CHAMAR DE AMOR ÀS REGRAS,

QUE REGRAS, AMOR À FALSIDADE DE SER, LOUCURAS, PATERNAS,

MATERNAS, POR FAVOR, SE DÊEM O DIREITO DE SER FELIZ OU PELO

MENOS TENTEM DESCOBRIR O QUE É O AMOR, SÓ DOU UMA PISTA:

É TÃO SIMPLES...AH, MAS SE FOR VERDADEIRO, DESDE QUE SE AME

PRIMEIRO, ASSIM, AMAREIS EM VERDADE O OUTRO, TÃO SIMPLES

COMO WERTHER, QUE POR GOETHE SABIA QUE "SÓ O AMOR FAZ

OS HOMENS VERDADEIROS"!!!"

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Juro

Que comecei a escrever dois posts. O primeiro fala sobre como eu adoro criancinhas que andam fantasiadas e o outro fala sobre a prisão que nosso corpo é para a nossa mente. E sobre Benjamin Button e Juventude. Mas tô muito cansada. Vou dormir, depois eu termino. Boa noite.

E, sabe?

Eu tô ficando preocupada comigo mesma. Com essa estabilidade. Esse olhar em linha reta. Essa paciência. Tá tudo tão diferente. Não que não seja bom. Mas acho que as mudanças sempre assustam no começo.

Duas, porque eu ando muito romântica



Então...

Agora eu posso dizer que sou quase completamente feliz. Tem sorvete de creme e bolo em casa. Só faltou a calda de chocolate.

Ninguém merece...

Sair de casa linda de manhã, com um figurino a la Audrey Hepburn, e chegar a noite toda molhada, depois de ficar mais de uma hora presa na Barra Funda alagada. Pelo menos meu cabelo ficou igual ao da Audrey Tatou no filme Pas sur la Bouche...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

É assim que acontece...

Saio do cinema e entro numa livraria. Vou olhar as revistas e, enquanto folheio, imagino que a qualquer momento você pode chegar por trás e me dar um beijo na nuca. E penso o quanto isso me faria feliz. Mas acho que logo você vai perceber que não é nada do que parece e vai se cansar de mim. É, hoje eu estou insegura.

domingo, 25 de janeiro de 2009

É que...

Já que eu tô aqui, a única coisa que me resta é ser feliz...

Pop










Vale a pena, pra ver que a fotografia pode dizer muito mais do que o que está aparente na imagem.

'Chop off their heads' - exposição de retratos do fotógrafo Rankin

Onde: MuBE - Museu Brasileiro da Escultura (Av. Europa, 218, São Paulo, tel. 11 3081-8611)

Quando: de 22 de janeiro a 5 de fevereiro, de segunda a domingo, das 10h às 19h

Quanto: entrada franca

Do Orkut

Beleza sem virtude é como uma rosa sem fragrância.

Para lembrar



Essa é a cena mais bonita que eu já vi no cinema. Adoro o filme Beleza Americana, foi um dos primeiros filmes inesquecíveis da minha vida. Hoje, assistindo a essa cena de novo, me emociono e acho que é provavelmente uma das coisas que mais influenciou o jeito como eu penso e sou hoje. Incrível pensar que uma cena de menos que cinco minutos de um filme pode ajudar a definir a direção de uma vida toda.

Ps: A dublagem é horrível, mas como não achei com legenda, preferi colocar assim do que em inglês.

Imersão

Lembro que quando eu estava na primeira assessoria de imprensa em que trabalhei, era viciada no meu trabalho. Eu atendia, entre outras, a conta de uma fábrica de brinquedos, e adorava. O ambiente de trabalho no escritório era muito bom, descontraído, alegre, livre. Lá, fiz amizades que duram até hoje. Eu amava meu trabalho e isso era altamente estimulante. Conseguia ter idéias criativas, vivia aquilo não só no horário de expediente, mas a cada minuto do meu dia. Gostava tanto que não conseguia me desligar e isso chegou a criar desavenças com meu namorado na época. Lembro que em uma viagem de férias, 15 dias longe de São Paulo, não conseguia desgrudar do celular e torcia pra que ele tocasse com notícias do escritório. Ele percebeu e me disse, meio de saco cheio: "Vai, liga logo". Eu fiz cara de criança contente quando ganha um doce e telefonei. Nenhuma notícia demais, mas fiquei satisfeita.
Uma vez, em uma das conversas cabeça com o Daniel, que é biólogo, perguntei pra que o homem tinha sido feito. Ele disse que fomos feitos para a contemplação. Eu acho que é isso mesmo, a gente nasce pra testemunhar a beleza do mundo e tirar o maior prazer possível da vida. Só que desde que o mundo é mundo foi implementada a regra de que o homem precisa trabalhar para sobreviver, o que rouba o tempo que teríamos para admirar o mundo. O problema é que, em geral, o trabalho é visto como sofrimento, como castigo. E quem é obrigado a fazer algo que não quer, não faz bem feito. O melhor é unir o útil ao agradável, e fazer o que dá prazer. O que nos dá prazer é o que a gente faz bem, porque faz com facilidade e leveza, sem sacrifício algum. O filme O Curioso Caso de Benjamin Button fala um pouco disso, que toda pessoa tem que descobrir o seu talento e aproveitá-lo, para que possa olhar com orgulho a própria vida.
Segundo meu guru, Domingos de Oliveira, o homem que consegue fazer o que ama e ganhar dinheiro com isso tem que ter as mãos beijadas. E acho que esse homem, que faz o que ama, não vê o trabalho como trabalho, mas como a própria vida. Por isso, se diverte no trabalho e trabalha nas horas vagas, mesmo sem perceber. Nada forçado, tudo espontâneo. O fotógrafo britânico Rankin, que está com a exposição de retratos
Chop off their heads, no MuBE, diz no texto de apresentação da exposição que ama fotografia e ama mulheres (ele já fotografou as mais lindas e famosas), por isso não encara o trabalho como trabalho, e sim um grande hobby que dá dinheiro. Da paixão pelo que faz é que vem o olhar sensível e crítico e a criatividade, que tornam seu trabalho especial.
Pessoas assim não pensam em aposentadoria, porque nunca vão conseguir deixar de fazer o que gostam.
Acho que quem descobre seu talento e o transforma em trabalho torna a vida (sua e dos outros) melhor, mais fácil e mais bonita. Mas, às vezes, não é tão fácil enxergar nosso talento, mesmo quando está debaixo do nosso nariz. E, pior ainda, às vezes, mais difícil que enxergar é assumir.
Porque é difícil assumir, como diz Rankin, um hobby como um trabalho. É que hobby é fácil, divertido, e trabalho é duro e suado. A gente costuma desvalorizar o que faz bem e com facilidade, por não ver que o que é fácil pra gente pode ser difícil pro outro. E pode ser fazer conta, pescar, pintar, construir casa, desenhar móveis, costurar, contar histórias, fazer programas de computador, cuidar de bicho ou estimular pessoas. São coisas que, nas horas de dificuldade, ao invés de dar vontade de abandonar tudo, nos estimulam ainda mais. O importante é que no produto venha embutido aquela sensação boa que você teve ao fazer e que vai ser percebida por quem olhar o trabalho no final.
O que eu quero dizer é que muita gente já me falou que é preciso fazer coisas que a gente não gosta ou não concorda pra ter dinheiro pra fazer o que gosta. Mas isso vai diretamente contra ao meu jeito de ver a vida. Porque eu acho que a gente não vive só depois das 18h da tarde ou só no final de semana ou só no mês de férias, ou só depois da aposentadoria. A vida acontece todos os dias e se a gente não tem o mínimo de prazer na rotina, acaba se tornando uma pessoa frustrada, estressada, desiludida, que vai chegar no dia da morte e pensar: O que eu fiz?