sábado, 10 de janeiro de 2009
Ah!
Sempre foi
Também tenho algumas boas idéias depois que acordo, enquanto ainda estou com a cabeça no travesseiro. Mas assim que levanto, elas desaparecem como aqueles sonhos que a gente sabe que teve mas não lembra o que foi.
Então, a partir de agora eu resolvi anotar tudo. Meu moleskine está sendo subutilizado mesmo.
Por enquanto sei que pensei em escrever sobre objetivos, sobre opostos que se atraem e sobre como eu era estilosa desde criancinha (hahaha, como eu ando egocentrica). Também tinha pensado em uma coisa que tinha a ver com a gente casar pra poder ter uma testemunha da nossa vida (que eu ouvi num filme esses dias), sobre como o amor é tolerante (Romance) e sobre grandes feitos desprezados.
Só pra não esquecer...
Conselhos de beleza
2. Se quer ter olhos belos, procure ver o lado bom dos outros
3. Se quer ter um corpo esguio, divida a sua comida com os famintos
4. Se quer ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar os seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia
5. Se quer ter uma boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha
6. As pessoas, muito mais do que as coisas, devem ser restauradas, revividas, e resgatadas: jamais descarte alguém
7. Lembre-se de que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, vai encontrá-la no final do seu braço. Ao ficarmos velhos, descobrimos porque temos duas mãos- uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo
8. A verdadeira beleza de uma mulher não está nas roupas que veste, nem no corpo que mostra, ou no seu cabelo. A verdadeira beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside
9. A verdadeira beleza de uma mulher não está na sua expressão facial, mas está reflectida na sua alma, está no carinho que oferece, na paixão que demonstra
10. A verdadeira beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos
Mas foi muito boa
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Foi mesmo...
É
E isso é bom.
Sei lá porque isso agora...
Capítulo 1 - DESCRIÇÃO GERAL |
Você é enérgico, franco, sincero, generoso e independente. Adora ter a atenção dos outros e de brilhar. Sua poderosa vontade confere-lhe capacidade de mando e não admite ser contrariado. Seu orgulho, passionalidade e individualismo criam-lhe atritos. |
Capítulo 2 - TEMPERAMENTO E EMOTIVIDADE |
Seu temperamento é volátil e explosivo, mas você não costuma guardar rancor. Seu senso de independência não admite a influencia de terceiros e freqüentemente leva-o a agir impulsiva e irrefletidamente. Possui muita iniciativa mas pouca persistência. |
Capítulo 3 - MENTE E COMUNICAÇÃO |
Sua mente é muito influenciada pelas emoções profundas e seu raciocínio não é lógico, salvo nos assuntos humanitários. Você aprende melhor intuitivamente já que tem percepção psíquica e intuitiva e esta voltado para a vida domestica e familiar. |
Capítulo 4 - SENSIBILIDADE E AFETOS |
Sua sensibilidade costuma ser ardente, fiel e protetora, mas gosta de atrair as atenções dos outros. Como você é romântico, prefere os namoros excitantes e dramáticos. Gosta de exibir seu namorado ou cônjuge. Depois de casar sabe ser leal e devotado. |
Capítulo 5 - ATIVIDADE E CONQUISTA |
Sua atividade é tenaz, mas flutua muito de intensidade devido a oscilação de seus estados emocionais. Você gosta muito da segurança proporcionada pelo dinheiro, mas não de ter que competir. Sente-se impelido a proteger as pessoas que gosta. |
Capítulo 6 - SENTIMENTO E ÊXITO |
Você é muito sociável e dificilmente evita os encontros sociais. Gosta de dar-se bem com as mais variadas pessoas e não tem um critério muito seletivo a respeito de amizades. Consegue trabalhar bem com grandes grupos de pessoas. |
Capítulo 7 - ESFORÇOS E LIMITAÇÕES |
Você comunica-se bem nas relações formais. Todavia, tende a relacionar-se com os outros segundo uma imagem excessivamente rígida a respeito do modo como esse relacionamento deve ser e resiste as tentativas de altera-lo. |
Capítulo 8 - ORIGINALIDADE E INDEPENDÊNCIA |
Sua maneira intensa, dinâmica, original e fascinante de abordar pessoas e assuntos e sua grande disposição de experimentar em matéria de sexo, exerce grande poder de atracão sobre as pessoas do sexo oposto. Gosta de investigar tudo o que esta oculto. |
Capítulo 9 - IMAGINAÇÃO E PSIQUISMO |
Sua natureza psíquica anseia por padrões religiosos e filosóficos mais elevados. Em vista disto, você apoia a revisão das leis em vigor, busca um sentido mais profundo para a vida, interessa-se pelos poderes da mente e gosta de fazer extensas viagens. |
Capítulo 10 - TRANSFORMAÇÃO E DESTINO |
Você é altamente adaptável, ama a beleza, gosta da vida social e dá grande valor ao relacionamento harmonioso. Tem acentuado senso de justiça e forte instinto social. Contudo, costuma ser inconstante em suas próprias relações sociais. |
Os pontos mais relevantes de seu Mapa Astral |
- Você tem facilidade de compreender a psicologia dos outros. Aprecia as pessoas de diferentes raças e classes e gosta de experimentar as diferentes maneiras de viver. Você faz as pessoas se sentirem a vontade e elas gostam de lhe escutar. - Você gosta da literatura, das artes e da beleza, mas suas atitudes frias, distantes, pouco simpáticas, impacientes e irônicas afastam a afeição que os outros possam ter por você. Sua reputação social e profissional pode sofrer vários danos. Procure se dar um pouco mais. - Não importa quanto chegue a realizar, você nunca está satisfeito. Seu modo irrequieto fazem-no pular de galho em galho. Você também tende muito para o fanatismo político, social e religioso, alem de estar sujeito a muitos gastos inevitáveis. O segredo de vencer esta tendência é fazer um Plano de Disciplina Anual e segui-lo a todo custo. - Sua grande predisposição para a indisciplina, rebeldia, prepotência e egoísmo criam inúmeros obstáculos em sua vida social, profissional e amorosa. Tende a passar longos períodos sem emprego ou tem que trabalhar arduamente, sem a devida recompensa. É preciso buscar mais os outros para poder se encontrar e não desperdiçar pela vida energia sem proveito. - Você está muito ligado a finalidade espiritual e ao destino do homem. Nos fundamentos e ensinamentos das religiões, é capaz de encontrar um novo sentido nas tradições. Também prefere a liberdade de expressão e a sociedade democrática e aberta. |
Lembra...
Don´t you know you fool, you never can win, use your mentality, wake up to reality
But each time I do, just the thought of you
Makes me stop before I begin
cause I've got you under my skin
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Adorei
E não é que existe mesmo?
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Divertido!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Faz um favor?
Adoro ironia
Bar ruim é lindo, bicho!
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de cento e cinqüenta anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de cento e cinqüenta anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando ultimamente o proletariado atende por Betão – é o garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas, acreditando resolver aí quinhentos anos de história.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar “amigos” do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
– Ô Betão, traz mais uma pra a gente – eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte dessa coisa linda que é o Brasil.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por isso vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau e não tem frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que são os pratos tradicionais da nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gâteau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne-de-sol, uma lágrima imediatamente desponta em nossos olhos, meio de canto, meio escondida. Quando um de nós, meio intelectual, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectuais, meio de esquerda, freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.
O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e, um belo dia, a gente chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e, principalmente, universitárias mais ou menos gostosas. Aí a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevette e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantêm o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam cinqüenta por cento o preço de tudo. (Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato). Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se dão mal, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão Brasil, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda em nosso país. A cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gâteau pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda que, como eu, por questões ideológicas, preferem frango à passarinho e carne-de-sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca, mas é como se diz lá no Nordeste, e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o Nordeste é muito mais autêntico que o Sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é bem mais assim Câmara Cascudo, saca?).
– Ô Betão, vê uma cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?