sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

You gotta be cool, you gotta be strong

Agora é final de natal e eu acabei de chegar de um encontro com as pesoas que estudaram comigo no colegial. Eu estudei em um colégio técnico. Sou formada em infomática industrial. Foi naquela época que eu comecei a aprender as coisas que me tornariam o que eu sou hoje. Ou talvez começado a descobrir as coisas que eu gostaria de ser e que esteja tentando ser até hoje. Foi nessa época que eu aprendi o que é estar apaixonada por alguém e soube o que é estar com uma pessoa que faz com que o resto do mundo pareça deixar de existir. Foi lá que eu quis estar junto com as pessoas legais que hoje eu descobri que achavam que eu olhava pra elas com olhar de desdém. E eu vi que não tinha a menor vocação pra matemática nem pra física (muito menos pra eletricidade básica).
E hoje eu fiquei muito feliz por reencontrar algumas das pessoas que estavam comigo nessa época. E uma coisa me fez pensar, ao mesmo tempo em que me reconfortou por ajudar a reafirmar certezas que eu já tinha. A certeza de que nunguém tem certezas. Principalmente quando se trata da própria vida e de que caminho tomar. A vida é um jogo no qual a gente sempre aposta no que acha que é o mais certo na hora, mas nunca com a certeza definitiva de que aquiela é a melhor escolha. E, o pior (ou melhor), é que nem sempre como em um jogo de dados, ou de cartas vamos conseguir descobrir se outra opção seria melhor.
Mas precisamos arriscar, de acordo com nossa intuição, e acreditar na sorte, mesmo sem a certeza de que ela está a nosso favor...


2 comentários:

fichagas disse...

Até me lembrei daquela frase "Só sei que nada sei"... rsrsrs

Mas vou te dizer uma coisa: é difícil pacas arriscar. Quando é por impulso é mais fácil. Nós nunca saberemos todos as conseqüências reais de uma escolha e, por isso, jamais teremos certeza de nada. Eu - que sou metódico - chego a me arrepiar só de pensar! rsrsrs

Desejo a vc, então, um feliz 2009 cheio de escolhas incertas e certezas escolhidas!

Pollyana Barbarella disse...

Obrigada! Pra você também!
Eu não me arrepio, sabe? Porque acho que é isso que torna a vida interessante. Não saber o que ela nos reserva. É que eu adoro surpresas!
Beijos