sábado, 24 de maio de 2008

O nosso mundo


Quatro estações se passaram e a sua ausência ainda é um fantasma que me persegue a cada dia, a cada hora, a cada minuto.


Os momentos, as fases e as épocas às vezes se desentendem e insistem em não serem simultâneos, nos levando por caminhos diferentes. Longe o suficiente para manter as mãos afastadas do toque mas perto o suficiente para continuar sentindo o calor do corpo do outro. Os olhos não vêem, mas o coração ainda sente sua presença.


Será que isso vai acabar um dia? Ou vai ser uma eterna punição por uma escolha que foi capaz de alterar o curso de um rio e fazer a terra fértil e verde se tornar um campo árido, impermeável e incapaz de gerar sequer um broto de esperança no que poderia ser o amor? Será que as borboletas voltarão a voar por aqui?

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