segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cada um com seus problemas

Na sexta-feira assisti um filme que achei ruim, "Uma garota dividida em dois". Conta a história de uma garota do tempo de um canal de TV local, de uns 20 e poucos anos, que se apaixona por um escritor de sucesso casado e com o dobro da sua idade. Os dois começam a ter um caso que termina depois que a menina já realizou todos os tipos de peripécias sexuais com o velho, e ele acaba enjoando dela. Só que ao mesmo tempo um jovem herdeiro milionário, que já tinha uma rixa com o escritor, se apaixona pela ninfeta e faz de tudo para conquistá-la. Ela não dá trégua e prefere ficar com o coroa. Depois que é abandonada e fica deprimida e largada na cama sem comer, é o rapaz que vai consolá-la. Eles acabam ficando juntos, mas o ciúme doentio dele, por considerar que o cara perverteu sua mulher, o leva a um ato extremo. No final, quem se ferra é a menina e o filme termina com um trocadilho tosco.


O nome não tem muito a ver, porque em nenhum momento a menina estava dividida, ela sabia o tempo todo que queria ficar com o velho e estava apaixonada por ele. A verdade é que ela não teve escolha, e quando viu que o cara não ia abandonar a mulher porque "não tinha nada contra ela" (existia no casamento algo como um pacto de cegueira: eu finjo que não vejo e vc não fala nada, assim continuamos levando nossa vida feliz de casal bem sucedido), resolve ceder às investidas do riquinho mimado, que "a amava e só queria o seu bem" - o cara sempre teve tudo e ela era a primeira que estava lhe dizendo não, mas, como água mole em pedra dura...


No final, os ricos se dão bem, a sociedade fica escandalizada com "barbaridades sexuais envolvendo pessoas respeitáveis" e os inocentes se fodem.


Ruim, mas c' est la vie...

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